sexta-feira, 6 de abril de 2012

Origem do sobre nome


A origem do Sobrenome pode ser classificado em quatro categorias:
1. Sobrenomes de local
    Toponímicos: derivam do nome do lugar de procedência de seu portador inicial.
    Locativos: derivam de características topográficas do lugar de residência de seu primeiro portador. Ex.: Flávio Belmonte (monte belo).
2. Sobrenomes de parentesco
Patronímico: derivam do nome próprio do pai.
Matronímico: derivam do nome próprio da mãe
Na maioria dos países era comum o sobrenome derivar do nome próprio do pai. O sufixo inglês “son” agregado a um nome denota “filho de”. Aqui outros sufixos utilizados:
Noruega e Dinamarca: “sen”
Grego: “-pulor”
Polonês: “-wiecs”
Castelhano: “-ez”
Finlandês: “-nen”
Irlanda e Escócia: “Mac e Mc”
Quando um sobrenome inglês termina em “s” este pode indicar que pertencia a uma pessoa que estava a serviço de outra. Ex.: Parsons foi alguém que trabalhou para o Senhor Parson. Em outros casos o “S” também significa que o marido de uma mulher havia falecido e que portanto ela era viúva.
3. Sobrenomes apelativos
São aqueles que geralmente denotam características físicas da primeira pessoa a que ele foi dado. Ex.: Alexandre Costa Curta, José Calvo.
Em alguns nomes maiores foram abreviados gerando diferentes grafias. Ex.: Mezzeti é uma variante de Giacomazzeti.
Neste caso incluem-se os nomes de animais. Ex.: João Lobo.
4. Sobrenomes ocupacionais
Durante a Idade Média, a Europa era composta de vilarejos que pertenciam aos senhores. Estas vilas precisavam dos serviços de pessoas para arar a terra, cuidar dos animais, carpinteiros para construir casas e outros. As ocupações descreviam o trabalho desempenhado por cada indivíduo. Quando o escrivão registrava a pessoa em um arquivo era normal identificá-lo por meio de sua ocupação/trabalho. Os feudos precisavam destas pessoas e seus ofícios e muitas vezes os filhos continuavam desempenhando as mesmas atividades para os mesmos senhores feudais que seus pais haviam servido.
Outro método para identificar e distinguir indivíduos e famílias na Idade Média se iniciou com as cruzadas. Este consistia em identificar-se por meio de um escudo e brasão.

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