quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Seminário promove discussão sobre cultura afro e indígena no Campus Itapetinga

O Campus Itapetinga do IF Baiano promove o I Seminário sobre Cultura Afro e Indígena nos dias 19 e 20 de novembro. O evento conta com uma programação variada, composta por mesas redondas, ciclo de oficinas, conferências e atividades culturais.
O objetivo do Seminário é ampliar as discussões sobre as temáticas afro e indígena na unidade, além de fomentar a reflexão acerca das questões identitárias e da discriminação racial no Brasil.
Conforme Rosemeire Oliveira Nascimento, professora e integrante da comissão organizadora do evento, esse seminário é importante por abrir a discussão sobre afrodescendências e também sobre outras identidades.  “As atividades do seminário são a culminância de uma série de outras atividades que estão acontecendo no campus. Como por exemplo, um dia de capacitação com os docentes sobre essa temática”, explica Nascimento.
Além dessas atividades, são desenvolvidas discussões dia a dia nas salas de aula sobre as questões de afrodescendência e das características indígenas na identidade brasileira.
Sobre o 20 de novembro
Nesse dia é comemorado o Dia da Consciência Negra no Brasil e é um momento dedicado ao debate sobre a inclusão sócio-racial do/a negro/a na sociedade contemporânea. A data coincide com a morte do mártir negro Zumbi dos Palmares – um dos ícones da resistência escrava no período colonial brasileiro.
Durante a semana do dia 20 de novembro, uma série de eventos é promovida em todo o país. E, seguindo essa posição política, o IF Baiano também está incluído no calendário de eventos que celebram a Consciência Negra.
Duas leis foram sancionadas pelo Ministério da Educação que obrigam o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e dos Povos Ameríndios em todas as escolas do país. As leis pretendem promover a educação das relações étnico-raciais. A lei n° 10.639 de 2003 foi alterada para incluir a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Indígena. Atualmente, a lei que determina essas diretrizes é a de n° 11.645 de 2008.
Rosemeire avalia a Lei que obriga o ensino da história da África nas escolas como algo que deve ser encarado não só como obrigatoriedade. Segundo ela, “a lei surgiu de muita luta das entidades e que, na verdade, ela vem acontecer agora como contemplação de todas essas batalhas que foram travadas por diversos setores da luta social”.

O que? I Seminário sobre Cultura Afro e Indígena
Onde? Campus Itapetinga
Quando? 19 e 20 de novembro
Quanto? Gratuito

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