terça-feira, 20 de agosto de 2013

História do Dia do Historiador - 19 de agosto

A proposta de homenagear os historiadores é de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), um dos políticos mais capacitados para falar de educação neste país. Inicialmente, a data escolhida foi o dia 12 de setembro. Mas ai, foi proposta uma emenda, aprovada pela comissão, que alterava a data para 19 de agosto. Isso tudo foi registrado na LEI Nº 12.130, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009.
O objetivo era aproveitar a data para homenagear Joaquim Nabuco, que nasceu no dia 19 de agosto de 1849. Nabuco, para quem gosta de História do Brasil, foi um dos maiores abolicionistas deste país. Também foi político, diplomata, jurista, jornalista, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e também Historiador.
Para homenagear a data de hoje, coloco aqui um trecho da justificativa do senador para criar o Dia do Historiador:
"Um povo sem história é um povo sem memória. Essa afirmação, mais que um dito já popular, é também uma verdade histórica, pois todos os agrupamentos humanos que não preservaram sua memória - em histórias, documentos, objetos de arte e arquitetura - acabaram sucumbindo a ditaduras e até acabaram por desaparecer da face da Terra.
Por essa razão, não apenas a disciplina que trata das histórias dos povos deve merecer nossa atenção, mas também os cientistas que se dedicam a essa tarefa tão nobre. Obviamente, a história se faz por seus protagonistas: lideranças políticas, religiosas e econômicas, por um lado; grupos populares, lutas contra a opressão e pela libertação, por outro. E para registrar tudo, o historiador.
E de tal modo é importante o papel dos historiadores que, por vezes, eles ajudam, também, a reconfigurar a história de um País. Ao lado da Filosofia e da Literatura, a História está presente desde os primeiros momentos da nossa tradição ocidental, constituindo um dos saberes mais antigos de nossa civilização." 

Texto: Prof. Adinalzir

sábado, 2 de março de 2013

Paulo Freire e seu método de alfabetização de adultos

O que Freire fez de tão revolucionário para ser referência no mundo?

Madalena Freire, filha de Paulo Freire, participando da alfabetização em Angicos/RN, em 1963 (Foto: divulgação)
Madalena Freire, filha de Paulo Freire, participa da alfabetização em Angicos/RN, em 1963 (Foto: divulgação)
Há mais ou menos 50 anos, um brasileiro visionário criou um método de alfabetização de adultos que mais que ensiná-los a ler e escrever em 45 dias, resgatava neles a coragem, a vontade e a força para participarem do mundo de forma crítica e consciente. Esse brasileiro foi Paulo Freire, educador pernambucano, filósofo, escritor, político e militante de causas sociais. “Ele elaborou uma teoria do conhecimento e procurou o sentido da educação, centrando suas análises na relação entre ‘educação e vida’, reagindo às pedagogias tecnicistas do seu tempo. A educação, para ser transformadora, precisa estar centrada na vida. Para ser emancipadora, necessita considerar as pessoas, suas culturas, respeitar o modo de vida deles”, conta Angela Biz Antunes, diretora de Gestão do Conhecimento do Instituto Paulo Freire.

Reunião do Conselho Nacional de Cultura, Ministro da Educação, Paulo de Tarso para discutir as estratégias para a execução do Plano Nacional de Alfabetização (Foto: divulgação)
Antes do golpe militar, reunião com Ministro da
Educação, para discutir as estratégias para a
execução do Plano Nacional de Alfabetização
(Foto: divulgação)
Quando criou seu método, Freire era diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade do Recife. Inconformado com a exclusão e silenciamento de brasileiros, com o número de analfabetos no país, com o modelo de ensino que tratava adultos como crianças, que alienava estudantes e que só os distanciava da construção do conhecimento, ele resolveu propor algo para mudar. Criou um método sem cartilha, que desse voz ao aluno. Para testá-lo, partiu com um grupo para uma cidadezinha localizada no sertão do Rio Grande do Norte, Angicos, e alfabetizou 300 cortadores de cana em 40 horas-aula. Freire estimulava adultos a entenderem o funcionamento do registro escrito a partir do conhecimento deles, assumindo que o aprendizado (e a escola) acontece também fora das quatro paredes da sala de aula.
O método
Ele dividiu seu método em fases. Inicialmente, o educador explora junto com o adulto a ser alfabetizado quais palavras e temas são parte do universo vocabular do grupo. Por meio de conversas informais, seleciona aproximadamente 20 palavras geradoras. Discute o significado daquela palavra naquele contexto e amplia para outros significados. Depois, o educador mostra como as sílabas formam as palavras e como essas mesmas sílabas podem ser usadas para formar outras palavras conhecidas. Durante esse processo, todos conversam sobre o poder das palavras, para que os falantes possam se apropriar delas também no registro escrito sem distanciamento, donos delas. Nesse processo, discutem, além do abc, a compreensão do mundo, inspirando uma postura pela liberdade.
Os resultados do seu método foram testados no mundo todo, sendo adotado por diversas organizações não-governamentais que desenvolvem programas de alfabetização de adultos. É poderoso sem ser pretencioso, nasce da esperança de uma democracia onde todos tenham liberdade para se manifestar. “Paulo Freire foi denominado ‘guardião da utopia’ por Milton Santos. O legado que ele nos deixa, entre tantas contribuições, é um legado de esperança, de entender a educação como espaço de transformação social, que nos ajuda não só a ler a história, mas sermos também escritores da história, de entender que o ‘mundo não é; o mundo está sendo’, de não nos inscrevermos no campo do determinismo e sim no campo das possibilidades, onde há sempre lugar para o sonho e para a esperança”, fala Angela Antunes.
Lendo o mundo
Alfabetização de adultos em São Tomé usando o método freiriano (Foto: divulgação)
Alfabetização de adultos em São Tomé usando
o método freiriano (Foto: divulgação)
Para Vera Masagão, coordenadora geral da ONG Ação Educativa, a grande contribuição de Freire foi mostrar que o ler e escrever só tinha sentido quando o adulto entendia o sentido político do aprendizado, com essa nova visão de mundo para poder transformar sua realidade. “Ele propôs um método simples, de relacionar o aprendizado da escrita, com a leitura do mundo. Ao mesmo tempo que o sujeito aprendia as letras, ele aprendia a leitura do mundo. Para que aprendizagem faça sentido, o educando precisa se reconhecer como sujeito. Ele fazia antes o adulto se ver como um sujeito produtor, perceber que ele tinha conhecimento e que só faltava essa ferramenta do conhecimento letrado para ele conseguir transformar essa situação”, fala Vera Masagão.
Paulo Freire se mantém atual. “Na sociedade do conhecimento de hoje, isso é muito mais verdadeiro, já que o “espaço escolar” é muito maior do que a escola. Os novos espaços da formação (mídia, rádio, TV, vídeos, Internet, igrejas, sindicatos, empresas, ONGs, espaço familiar...) alargaram a noção de escola e de sala de aula. A educação tornou-se comunitária, virtual, multicultural, intertranscultural e ecológica, e a escola estendeu-se para a cidade e o planeta. Hoje se pensa em rede, se pesquisa em rede, trabalha-se em rede, sem hierarquias. Paulo Freire insistia na conectividade, na gestão coletiva do conhecimento a ser socializado de forma ascendente. Não se trata mais de ver apenas a ‘cidade educativa’ (Edgar Faure) mas de enxergar o planeta como uma escola permanente”, pontua Angela Biz Antunes.
Em abril deste ano, Paulo Freire recebeu o título de Patrono da Educação Brasileira pela Presidência da República. E não para por aí. Ele é doutor Honoris Causa por 27 universidades, tendo títulos das Nações Unidas, 1986, e da Organização dos Estados Americanos, 1992.
O Instituto Paulo Freire, fundado por ele mesmo em 1991/1992, nasceu com essa missão de promover esta educação emancipadora, combatendo todas as formas de injustiça, de violência, de preconceito, de exclusão, de degradação das comunidades e da vida humana, educando para a transformação social e a cidadania planetária. No Brasil, a rede freiriana já conta mais de 10 instituições disseminadoras, além de mais de 50 homenagens - escolas, bibliotecas, salas etc., que levam o nome de Paulo Freire. Seus livros são referências no mundo todo e adotados por faculdades de pedagogia. Atualmente, a rede freiriana no mundo está conectada em cerca de 90 países, ou por universidades, ou por pedagogos/estudiosos de Freire.

Instituto Paulo Freire
http://www.paulofreire.org/
Rua Cerro Corá, 550
05061-100 São Paulo - SP
Tel: (11) 3021 5536

sábado, 17 de novembro de 2012

Debatendo a importância da História


O uso da História deve aproximar-se das experiências inerentes à turma.
Para muitos professores, o assunto aqui a ser debatido não passa de uma mera formalidade necessária ao primeiro dia de aula referente à disciplina de História. Entretanto, vemos que a discussão sobre a importância que o passado tem na formação do sujeito é ponto fundamental para que a aproximação com o conteúdo se desenvolva de modo salutar. Indo além dessa questão, devemos pontuar essa preocupação como um eixo orientador do trabalho cotidiano que o professor de História tem na sala de aula.

Visando fomentar essa discussão de uma forma diferente, sugerimos ao professor a utilização dos versos da canção “Canción por la unidad latinoamericana” feita através de uma parceria realizada entre Chico Buarque e Pablo Milanês. Antes do trabalho com a letra, destaque o ano de composição da canção, assinalando quais os possíveis interesses e motivações levariam esses dois artistas a se unirem para realizar a produção de tal obra.

Feita essa primeira explanação, realize a escuta coletiva da canção e a leitura de cada um dos versos da letra. Caso ache interessante, tendo em vista que a versão original alterna versos em português e espanhol, o trabalho com a canção pode ser previamente constituído de uma aula na qual a turma realize a tradução completa da mesma para o nosso idioma. Superada essa etapa de conhecimento e adaptação da música, promova a realização de um trabalho com os seguintes versos:

E quem garante que a História
É carroça abandonada
Numa beira de estrada
Ou numa estação inglória

A História é um carro alegre
Cheio de um povo contente
Que atropela indiferente
Todo aquele que a negue

É um trem riscando trilhos
Abrindo novos espaços
Acenando muitos braços
Balançando nossos filhos


Realizando uma separação entre a primeira e as duas últimas estrofes, pergunte aos alunos que concordam com as opiniões mostradas em cada uma das partes da letra. Saliente para a importância de que a sinceridade do debate é o fator de motivação principal, com vistas a não manifestar um repúdio impensado ao conhecimento histórico, falar bem da matéria para agradar ao professor ou fazer uma boa imagem entre os colegas. O foco central é determinar uma discussão sobre qual a importância que a história pode conter.

Na medida em que as opiniões se colocam, o professor tem a capacidade de dialogar com o conhecimento oferecido pela turma. Além de mostrar os usos e lugar que a História possui em nosso cotidiano, o professor também pode indicar que a visita ao passado pode ser feita sob diferentes formas, e que o conhecimento histórico não está fadado a um ideal de evolução ou progresso ininterrupto que muito se dissemina nas séries iniciais da vida estudantil.

Para encerrar o debate, o professor pode requerer à turma a formulação de uma atividade na qual eles encontrem alguma experiência do passado que retrate muita importância para eles no presente. Ao mesmo tempo em que se pode abrir “portas” para o peso que a História tem na vida de cada um, o professor pode finalizar tal discussão mostrando algum tema do tempo presente influenciado pelas questões do passado.


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Município de Ibicaraí quer benefícios do mineroduto da SAM

Os vereadores eleitos: Osaná, Ceone, Klaus, Adriana Assis, Flávio, Alam, este blogueiro, José de Sousa Reis (Gerante do Banco do Brasil), o vereador eleito Gilvá e o vereador reeleito Valter da Farmácia.
Os impactos econômicos, sociais e ambientais do Projeto Vale do Rio Pardo foram apresentados nesta quarta-feira (24), pelo diretor de relações institucionais da Sul Americana Metais - SAM, uma subsidiária da Votorantin Novos Negócios (VNN), Geraldo Magela Gomes, durante um encontro na Câmara de Vereadores de Ibicaraí, com o prefeito Lenildo Santana, os secretários de governo, Dr. Jailton Dias (Venerável da Loja Maçônica de Ibicaraí), Antonio Almeida de Farias Neto (representando i SAAE de Ibicaraí), Cláudio Santos (representando a Agroindústria do Jacarandá), os vereadores eleitos: Alan, Gilvá, Klaus Farias, Flávio Ramos, Osaná do Cajueiro, Ceone, Adriana Assis, além do vereador reeleito Valter da Farmácia e demais autoridades presentes e representadas.
        Geraldo Magela Gomes fez uma apresentação por slides da mineradora e explicou que o mineroduto tem o nome "PROJETO DO VALE DO RIO PARDO", e tem uma previsão para ser construído no final de 2013 e início de 2014, com um tempo máximo para construção. Margela ainda explicou que o mineroduto, nasce em Gromogol norte de Minas e vai até o porto sul em Ilhéus.
        Ainda disse Margela, que o duto é feito de aço especial e que o minério é bombardeados, sendo 70% de minério de ferro e 30% de água, no final do percurso, a água é drenada e embarcada apenas o minério, sendo a China o comprador de maior potencial, de acordo com Margela, a mão de obra sendo do carpinteiro, pedreiro, e ajudantes são contratados no local da obra, além de que trará recursos para os comerciantes locais a exemplo de padarias, supermercados, restaurantes, em fim, o comercio em geral.
        Em Ibicaraí, o mineroduto passará em uma faixa de seis quilômetros no distrito do Cajueiro Novo e Cajueiro Velho, e será enterrado em uma profundidade de 1,5 metros, sendo que o mineroduto evita transtornos para comunidades e reduz impacto para o meio ambiente. 
        O minério transportado pelo tubo é extremamente seguro, pois ele corre em tubos de aço, em baixo da terra e os agricultores podem utilizar a faixa de terra para tudo com exceção, de construção de casas e plantio de eucalipto.
     É preciso falar que a mineradora indenizará aos proprietários pelas benfeitorias que existirem por onde for passar o mineroduto, sem falar que a mineradora tem apoiado aos estados e municípios parceiros a exemplo: plantio de milho, festejos juninos, micareta, palestra ambiental junto às escolas e etc. 
O encontro foi bastante elucidadores, com direito a participações direta por parte dos presentes, por meio de perguntas aos palestrantes. Com Informações do Ibicaraí Política.
Fonte: Bahia Extra

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Morre em Londres, aos 95 anos, o historiador Eric Hobsbawm

Eric Hobsbawm, em foto de 1976; o historiador escreveu obras consideradas definitivas sobre a história moderna Foto: Getty Images

Um dos maiores historiadores do século XX e famoso marxista, Eric Hobsbawm morreu nesta segunda-feira em Londres, aos 95 anos, segundo um comunicado da família divulgado pelo jornal britânico The Guardian. Hobsbawm morreu no começo da manhã nesta segunda-feira no hospital Royal Free de Londres, onde estava internado.

Hobsbawm é autor de quatro volumes considerados definitivos sobre a história dos séculos XIX e XX, abordando a trajetória europeia da Revolução Francesa à queda da União Soviética, entre outras obras.

A tetralogia começa com a publicação de Era das Revoluções, que abrange o período de 1789 a 1848. Na sequência vêm A Era do Capital (1848-1875) e A Era dos Impérios (1875-1914). Em 1994 ele publica A Era dos Extremos, obra que abrange o período subsequente à Revolução Russa de 1917 à queda do regime soviético, em 1991.

Em suas obras, Hobsbawm defendeu o poder das ideias de Karl Marx para analisar o mundo contemporâneos. Seu compromisso com os princípios comunistas o converteram em uma figura controversa, especialmente por sua filiação ao Partido Comunista britânico - que continuou mesmo depois da invasão soviética na Hungria, em 1956.

Anos depois, ele disse que "nunca tentou diminuir o que aconteceu na Rússia", mas que acreditou, durante os primeiros anos de comunismo, que "um novo mundo estava nascendo em meio a sangue, lágrimas e horror: revolução, guerra civil fome. Obrigado ao Ocidente, nós tínhamos a ilusão de que mesmo este brutal sistema iria funcionar melhor do que o Ocidente. Era isso ou nada".

O historiador nasceu em uma família judia em Alexandria, no Egito, em 1917, e cresceu em Viena e Berlim antes de se mudar para Londres em 1933, ano em que Hitler subiu ao poder na Alemanha.

Ele estudou Marylebone, Kings College, Cambridge e se tornou professor na Universidade de Birkbeck em 1947, o começo de uma trajetória que culminou na reitoria da instituição.

Fonte: Terra

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O Que é Cultura?


A CULTURA é fundamental para a compreensão de diversos valores morais e éticos que guiam nosso comportamento social.   Entender como estes valores se internalizaram em nós e como eles conduzem nossas emoções e a avaliação do outro, é um grande desafio.
CULTURA - É o conjunto de atividades e modos de agir, costumes e instruções de um povo. É o meio pelo qual o homem se adapta às condições de existência transformando a realidade.
Cultura é um processo em permanente evolução, diverso e rico. É o desenvolvimento de um grupo social, uma nação, uma comunidade; fruto do esforço coletivo pelo aprimoramento de valores espirituais e materiais.  É o conjunto de fenômenos materiais e ideológicos que caracterizam um grupo étnico ou uma nação ( língua, costumes, rituais, culinária, vestuário, religião, etc ), estando em permanente processo de mudança.
A Filosofia espera contribuir para uma reflexão mais profunda sobre as questões relativas ao tema e à partir desta, contribuir para a superação de valores de herança colonial que entravam o desenvolvimento da sociedade.
AFRICANIDADES é um tema que está em pauta para reflexão, em todas as esferas da sociedade: educação, política, religião, economia ( nas leis sancionadas no governo Lula, conquista dos movimentos negros nas políticas de Ação Afirmativa, no processo de mudança social onde cada vez mais se torna visível a questão da discriminação em contradição com a visibilidade das potencialidades étnico-raciais e sociais em todos os níveis ( idade, cor, religião, gênero, manifestação cultural, classe social, etc ).
Cada vez mais se exige o conhecimento da cultura africana sem o véu do folclore que minimiza sua importância junto ás matrizes indígenas e principalmente européia.
O Brasil é considerado o mais africano entre os países americanos, pois foi o principal receptor de escravos originários de África e, atualmente, 45 por cento dos seus 180 milhões de habitantes são negros ou mulatos.  
"O Brasil não só é um país da diáspora africana, mas também um país africano, a segunda maior nação negra do mundo"
Se entendermos que cada grupo étnico possui sua forma de se expressar no mundo, ampliamos nossa compreensão de que há uma diversidade cultural que deve ser respeitada, senão compreendida.  E o respeito compreende a liberdade de expressão.
A história ocidental nos deixou de herança o olhar etnocêntrico. Este olhar foi um dos fatores desencadeadores do fenômeno social da atitude preconceituosa e da discriminação.
No séc. XXI, uma parcela da população em um processo que é natural de mudança de mentalidade, se debruça sobre estes aspectos herdados com o objetivo de superá-los.  Nesta parcela estão artistas, livres pensadores, educadores, governo e grupos sociais, editores de jornais, livros e revistas, etc.  Em todos os setores e através de todos os meios de comunicação, o tema diversidade cultural está sendo tratado de forma profunda, pois entendem que só assim, se poderá avançar.
“Em geral, o senso comum emprega as expressões ‘ter cultura’ e ‘não ter cultura’ como sinônimos de culto e inculto, o que gera uma série de distorções e preconceitos”.
No sentido Antropológico, não falamos em Cultura, no singular, mas em culturas, no plural, pois a lei, os valores, as crenças, as práticas e instituições variam de formação social para formação social. Além disso, uma mesma sociedade, por ser temporal e histórica, passa por transformações culturais amplas e, sob esse aspecto, Antropologia e História se completam, ainda que os ritmos temporais das várias sociedades não sejam os mesmos, algumas mudando mais lentamente e outras mais rapidamente.
Se reunirmos o sentido amplo e o sentido restrito, compreenderemos que a Cultura é a maneira pela qual os humanos se humanizam por meio de práticas que criam a existência social, econômica, política, religiosa, intelectual e artística.
A religião, a culinária, o vestuário, o mobiliário, as formas de habitação, os hábitos à mesa, as cerimônias, o modo de relacionar-se com os mais velhos e os mais jovens, com os animais e com a terra, os utensílios, as técnicas, as instituições sociais (como a família) e políticas (como o Estado), os costumes diante da morte, a guerra, o trabalho, as ciências, a Filosofia, as artes, os jogos, as festas, os tribunais, as relações amorosas, as diferenças sexuais e étnicas, tudo isso constitui a Cultura como invenção da relação com o Outro.
O Outro, antes de tudo, é a Natureza. A naturalidade é o Outro da humanidade. A seguir, os deuses, maiores do que os humanos, superiores e poderosos. Depois, os outros humanos, os diferentes de nós mesmos: os estrangeiros, os antepassados e os descendentes, os inimigos e os amigos, os homens para as mulheres, as mulheres para os homens, os mais velhos para os jovens, os mais jovens para os velhos, etc.
Em sociedades como a nossa, divididas em classes sociais, o Outro é também a outra classe social, diferente da nossa, de modo que a divisão social coloca o Outro no interior da mesma sociedade e define relações de conflito, exploração, opressão, luta. Entre os inúmeros resultados da existência da alteridade (o ser, um Outro) no interior da mesma sociedade, encontramos a divisão entre cultura de elite e cultura popular, cultura erudita e cultura de massa.
DEFINIÇÕES A PARTIR DO ENTENDIMENTO DO QUE É CULTURA
DISCRIMINAÇÃO - Discriminar significa "fazer uma distinção". O significado mais comum, tem a ver com a discriminação sociológica: a discriminação social, racial, religiosa, sexual, étnica ou especista.
DIVERSIDADE - Movimento que vai na contracorrente da monocultura ou cultura única.
‘A diversidade é percebida, com frequência, como uma disparidade, uma variação, uma pluralidade, quer dizer, o contrário da uniformidade e da homogeneidade. Em seu sentido primeiro e literal, a diversidade cultural referia-se apenas e simplesmente, em consequência, à multiplicidade de culturas ou de identidades culturais. Mas, nos dias de hoje, esta visão está ultrapassada pois, para inúmeros especialistas, a «diversidade» não se define tanto por oposição à «homogeneidade» quanto pela oposição à «disparidade». Ela é sinônimo de diálogo e de valores compartilhados.’ Alain Kiyindou   
“A sociedade brasileira reflete, por sua própria formação histórica, o pluralismo. Somos nacionalmente, hoje, uma síntese intercultural, não apenas um mosaico de culturas. Nossa singularidade consiste em aceitar – um pouco mais do que outros - a diversidade e transformá-la em algo mais universal. Este é o verdadeiro perfil brasileiro… Sabemos, portanto, por experiência própria, que o diálogo entre culturas supera – no final – o relativismo cultural crasso e enriquece valores universais”.
ETNOCENTRISMO é uma atitude na qual a visão ou avaliação de um grupo sempre estaria sendo baseado nos valores adotados pelo seu grupo, como referência, como padrão de valor. Trata-se de uma atitude discriminatória e preconceituosa. Basicamente, encontramos em tal posicionamento um grupo étnico sendo considerado como superior a outro.
Não existem grupos superiores ou inferiores, mas grupos diferentes. Um grupo pode ter menor ou maior desenvolvimento tecnológico se comparado um ao outro, possivelmente, é mais adaptável a determinados ambientes, além de não possuir diversos problemas que esse grupo "superior" possui.
FOLCLORE - Gênero de cultura de origem popular, constituído pelos costumes, lendas, tradições e festas populares transmitidos por imitação e via oral de geração em geração. "Folclore é tradição! Passado e presente! É cultura embasada nos usos e costumes de uma Nação!Todos os povos possuem suas tradições, crendios e supertições,que transmitem através de lendas ,contos, provérbios e canções ".
PRECONCEITO - É uma atitude discriminatória que baseia conhecimentos surgidos em determinado momento como se revelassem verdades sobre pessoas ou lugares determinados. Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são o social, racial e sexual.
RELATIVISMO CULTURAL -  é uma ideologia político-social que defende a validade e a riqueza de qualquer sistema cultural e nega qualquer valorização moral e ética dos mesmo.
O relativismo cultural defende que o bem e o mal são relativos a cada cultura. O "bem" coincide com o que é "socialmente aprovado" numa dada cultura. Os princípios morais descrevem convenções sociais e devem ser baseados nas normas da nossa sociedade. Harry Gensler 
Ex: Na cultura europeia/ocidental, o ato de comer é feito com garfo, faca e colher.  Excetuando-se os cerimoniais, não há ordem estabelecida para sentar na mesa. Na China o costume é comer sentado.  No interior do nordeste é costume comer utilizando-se os dedos.  Junta-se um punhado de comida, em geral com farinha e com os dedos leva-a à boca.  Hábitos diferentes que naturais em seus contextos, podem ser mal interpretados fora deles.  Assim, comer com a mão pode ser uma falta de educação, comer com colher pode ser coisa de pobre ou comer com garfo e faca ou palitos pode parecer estranho a quem não tem este hábito.
Fonte  - Sonia Jobim    -    2006
Texto Adaptado por Ifatolà 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Por que a Lei de Moisés (5 primeiros livros da biblia) nunca deveria ser traduzidas para outros idiomas?


"Infeliz é o homem que vê na interpretação da Lei a recitação de uma simples narrativa, contadas em palavras de uso comum. Se fosse só isso, Não teríamos dificuldade alguma em compor hoje uma Torah (Lei de Moisés) melhor e mais atraente. Mas as palavras que lemos são apenas a túnica exterior. Cada uma delas contem um significado mais alto do que o que nos é aparente. Cada uma contem um mistério sublime que devemos tentar penetrar com persistência. Os que tomam o traje exterior pela coisa que ele cobre, não encontrarão muita felicidade nele - exatamente como os que julgam o homem apenas pelas suas vestimentas exterior estão fadados  à desilusão, pois são o corpo e o espírito que fazem o homem. Sob a vestimenta da Torah, que são as palavras, e sob o corpo da Torah, que são os mandamentos, encontra-se a alma, que é o mistério oculto. É o mistério oculto que faz a lei dada por D'us superior a todas as leis feitas pelo homem, ainda que essas últimas possam aparecer mais grandiosas e parecer mais lógicas. Há uma alma dentro de uma alma, que respira com a Lei".
Rabbi Shimon Bar Yochai - Século II
A lei deveria permanecer em seu idioma original, o hebraico.  Traduzindo-a, damos razão aos que dizem que "A Letra Mata", pois mergulha o individuo na completa ignorância acerca da Vontade de D'us.
www.8.pdw.com.br

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Aulas de filosofia - Teoria do Conhecimento


Veja aqui como planejar o currículo de Filosofia com o tema Teoria do Conhecimento. Clique nos títulos dos textos e dos planos de aula para acessá-los. Você pode também montar uma apostila para os alunos com os textos. Tenha o cuidado, entretanto, de adicionar também os exercícios e/ou planos de discussão, quando for o caso.

Primeira Unidade

Se você estiver trabalhando com o 1º ano do Ensino Médio, seria bom começarexplicando sobre as diferentes formas de ver a realidade: ciência, religião, filosofia... E explicar a especificidade da Filosofia. Você encontra aqui um texto sobre O que é Filosofia?  para introduzir o tema.

1.O problema da validade   - esse texto trata do problema da validade do conhecimento que está no centro da Epistemologia, ou seja, quais as condições para que um conhecimento seja digno de crédito.

Para trabalhar esse texto com os alunos, siga as dicas do Plano de Aula: Em busca da Verdade e o ceticismo

2. Qual o princípio de tudo?  - aqui apresentamos o problema da validade na perspectiva dos filósofos Pré-Socráticos.
Aqui o Plano de aula correspondente: O fundamento da realidade .

3. Ser e não ser  - os alunos agora são convidados a ver o problema do fundamento de outro modo, não somente como um elemento fundante, mas uma concepção de qual é a dinâmica da realidade.

Além das sugestões no plano de aula  Ser e não ser   você pode também usar a música de Lulu Santos "Como uma onda" e pedir para que os alunos façam relações entre a música e o texto. Também pode partilhar o texto, cada aluno lê um parágrafo e passa para o aluno seguinte. Depois pode pedir para que os alunos em duplas, realizem uma síntese do que entenderam sobre o parágrafo ou questões e dúvidas que tiveram.

4.  Ser, devir, paradoxos  - nesse texto examinamos as proposições de Parmênides e seus seguidores sobre o ser como fundamento de tudo.

Além do plano de aula  Ser, devir, paradoxos  que contém vários exercícios para trabalhar com a classe, você também pode dividir a classe em grupos dois grupos apresentariam os argumentos de Heráclito e outros dois os de Parmênides. Depois, um grupo pode apresentar as posições do seu filósofo e o outro tentar refutar os argumentos, em seguida, os papeis se invertem. Para fechar a unidade, o professor pode propor temas para dissertação tais como "qual o fundamento de tudo?" ou "ser ou devir" discutindo as teses de Parmênides e Heráclito.

Segunda unidade

5. Sócrates:  conhecimento de si e cuidado de si - aqui a questão do conhecimento se desloca para as relações entre conhecimento, ou busca da verdade, e ética.

Antes de iniciar o plano de aula sobre Sócrates , seria bom retomar o contexto da filosofia na Grécia, fazendo um panorama sobre a democracia grega e os sofistas. Uma boa introdução é passar o filme Sócrates de Roberto Rossellini.

6. Platão  - Aqui apresentamos o problema do conhecimento em Platão em diálogo com o contexto da democracia grega.

Para desenvolver o plano de aula sobre Platão , seria bom retomar antes os elementos trabalhados na aula anterior antes de ir diretamente ao texto.

7. Aristóteles  - a resposta de Aristóteles a teoria das ideias de Platão.

No plano de aula sobre Aristóteles  você encontra algumas dicas de como fechar essa unidade, trabalhando com os alunos as diferenças entre a teoria de Platão e de Aristóteles.

Terceira Unidade

8. Os universais  - aqui passamos brevemente sobre o problema do conhecimento no período Medieval, mas sem contextualizar, pois demandaria muito tempo. O essencial é que os alunos percebam a continuidade do tema.

Nesse plano de aula sobre os Universais , você encontra também alguns exercícios de lógica, caso os alunos se animem, pode ampliar com outros.

9. Nominalismo e realismo  - Nesse texto você acompanhará os desdobramentos da questão dos universais na Idade Média. Sugerimos o filme "O nome da rosa" para que os alunos entendam melhor a questão dos universais no contexto da Idade Média. Depois de assistir o filme, você pode dividir a classe em grupos e pedir que cada um deles destaque uma das posições apresentadas no filme. Por exemplo, um grupo pode falar sobre os franciscanos, outro sobre os beneditinos e outro sobre os dominicanos. Também pode explorar questões sobre a relação entre posse do conhecimento e poder.

10. O problema do conhecimento na Era moderna  - esse texto introduz a mudança de perspectiva entre as filosofias essencialistas e a filosofia do sujeito a partir da questão de como entramos na visão moderna de ciência. Para que os alunos tenham uma noção dessa diferença, faça um trabalho interdisciplinar com o professor de Física com os problemas relacionados a concepção medieval de mundo e a concepção moderna. Por exemplo: 1) Se a Terra é redonda, por que não caímos? 2) Se a Terra está girando o tempo todo, o que aconteceria com um objeto lançado do alto de um edifício, ele cairia perto ou longe? Por quê? 3) O que aconteceria se a Terra parasse derrepente? 4) Se a Terra está mesmo girando, onde pousaria um balão que ficou por uma hora parado no ar?

Quarta Unidade

11. Descartes  - depois de ter sido introduzido nos problemas da epistemologia moderna, o aluno verá a solução apresentada por Descartes para o problema. Vale trabalhar com os alunos a reconstrução da argumentação de Descartes. Peça a eles que refaçam o argumento passo a passo, ou seja, cada etapa da dúvida. Depois peça a eles que examinem se a solução de Descartes "penso, logo existo" é realmente irrefutável, para animar o debate poderia-se perguntar: - não é preciso antes existir para pensar? Você pode pedir para os alunos analisarem as relações entre o início do filme Matrix e o argumento de Descartes: será que não estamos todos sonhando dentro de uma máquina que nos programa?

12. De onde vem as ideias?  - Este texto serve de preparação para os outros que virão a seguir. A questão do inatismo não é fácil de assimilar, por isso, propomos um exercício, logo depois do texto, em que os alunos poderão realizar um experimento para poderem se familiarizarem com a ideia.

13. Empirismo  - Aqui sáo apresentadas as tees empiristas de Locke e Hume. Após o texto, você encontra um plano de discussão sobre o tema.

14. O inatismo de Leibniz  - Após ler este texto, os alunos podem realizar um juri em que defensores do empirismo e do inatismo apresentam seus pontos de vista. Em seguida, pode convidar os alunos a escreverem um texto defendendo uma ou outra posição.

15. Kant  - Discuta com os alunos a solução apresentada por Kant. Para isso, peça a eles que leiam cuidadosamente o texto destacando os conceitos principais. Em seguida realize um "dicionário de Kant". Um aluno pronuncia um dos conceitos que encontrou no texto e outro é convidado a apresentar uma definição do mesmo.

21 filmes sobre educação e professores criativos


Em um trabalho numa daquelas disciplinas pedagógicas (que são um saco), tivemos que escolher um filme que abordasse a educação, professores etc.
Ok, não é tão difícil assim para quem assistia a sessão da tarde quando era pequeno; mas o fato é que a partir daquilo precisaríamos explicar alguma teoria pedagógica de um daqueles autores alienígenas.
Pois bem, como aquelas teorias não interessam a ninguém, resolvi sugerir os tais filmes sobre educação pra vocês assistirem. Só não pensem que são daqueles filmes antigões de 30 anos atrás. A maioria deles é recente e todos que gostam de filmes, além de um bom livro, vão gostar (ainda mais quem pretende ser professor ou professora)
Ah, sim. Alguns deles são baseados em livros, claro. E os resumos/sinopses são tirados desses sites de filmes que tem por aí.

Gênio Indomável

Gênio Indomável
Resumo: Um garoto dotado de grande inteligência mas que vive se metendo em encrenca. Sem família e com pouca educação formal, ele devora livros mas guarda tudo que aprende para si e procura empregos que dispensam qualificação. Um professor do MIT descobre que Will é um gênio e quer o garoto em sua equipe de matemática, mas, como Will tem problemas com a polícia, é preciso fazer um acordo com a justiça. São impostas duas condições: ele tem que trabalhar com o professor e fazer terapia. Sean McGuire (Robin Willians) é o terapeuta chamado para domar o dificíl temperamento do rapaz. Ambos são igualmente teimosos, mas surge uma amizade que convence Will a encarar seu passado e seu futuro.

Uma mente brilhante

Uma mente brilhante
Resumo: Baseado no livro A Beautiful Mind: A Biography of John Forbes Nash Jr., de Sylvia Nasar. O filme conta a história real de John Nash que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade. Brilhante, Nash chegou a ganhar o Prêmio Nobel. Diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos, Nash enfrentou batalhas em sua vida pessoal, lutando até onde pôde. Como contraponto ao seu desequilíbrio está Alicia (Jennifer Connelly), uma de suas ex-alunas com quem se casou e teve um filho.

Legalmente Loira

Legalmente Loira
Resumo: A loira Elle Woods levou um fora do namorado, Warner Huntington III, um garoto de família aristocrata que está indo estudar direito em Harvard. O motivo: ela é “loira” demais. Elle decide provar que não tem apenas beleza e se inscreve na mesma universidade, mesmo que isso signifique perder todo o conforto de sua vida fútil. Agora ela tem que lutar e se virar, ao mesmo tempo em que tenta reconquistar seu amado. E está decidida a provar, em nome de todas as loiras, que também é capaz de ser uma boa advogada.

Nenhum a menos

Nenhum a menos
Resumo: As dificuldades encontradas por uma menina de 13 anos quando tem de substituir seu professor, que viaja para ajudar a mãe doente. Antes de partir, ele recomenda à garota que não deixe nenhum aluno abandonar a escola durante sua ausência. Quando um garoto desaparece da escola, a jovem professora descobre que ele deixou o vilarejo em direção à cidade em busca de emprego, para ajudar no sustento da família. Seguindo os conselhos de seu professor, ela vai atrás do aluno.

Ana e o rei

Ana e o rei
Resumo: Quando a professora inglesa, Anna Leonowens, chega ao exótico Sião para ensinar os filhos do Rei Mongkut, suas sensibilidades ocidentais se chocam com os modos do governante oriental. A tensão aumenta quando Mongkut descobre que forças externas estão conspirando contra seu regime.

Pro dia nascer feliz

Pro dia nascer feliz
Resumo: Documentário sobre as diferentes situações que adolescentes de 14 a 17 anos, ricos e pobres, enfrentam dentro da escola: a precariedade, o preconceito, a violência e a esperança. Foram ouvidos alunos de escolas da periferia de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco e também de dois renomados colégios particulares, um de São Paulo e outro do Rio de Janeiro.

Forest gump

Forest gump
Resumo: Forrest Gump é um homem muito especial. Considerado estúpido por todos que o conheçem, ele é na verdade apenas uma pessoa ingênua que vê o mundo por uma perspectiva diferente. Gump acidentalmente participa de alguns dos momentos mais importantes da história recente dos Estados Unidos – Guerra do Vietnã, Caso Wategate, entre outros – enquanto tenta ir atrás do grande amor de sua vida. Sua história é contada com drama e bom humor em iguais proporções, surpreendendo o espectador a cada cena.

O Amor é contagioso

O Amor é contagioso
Resumo: Em 1969, após tentar se suicidar, Hunter Adams voluntariamente se interna em um sanatório. Ao ajudar outros internos, descobre que deseja ser médico, para poder ajudar as pessoas. Deste modo, sai da instituição e entra na faculdade de medicina. Seus métodos poucos convencionais causam inicialmente espanto, mas aos poucos vai conquistando todos, com exceção do reitor, que quer arrumar um motivo para expulsá-lo, apesar dele ser o primeiro da turma.

Duelo de Titãs

Duelo de Titãs
Resumo: Nos anos 70, numa cidade da Virgínia, a justiça determinou que as escolas deveriam promover a integração entre brancos e negros. Cumprindo a norma, a escola T.C. Williams substituiu o treinador de futebol americano Bill Yoast, branco, por Herman Boone, negro. Além de não ser bem recebido, o novo treinador tem que lidar com jovens que estão juntos pela primeira vez e que, por preconceito racial, não se dão bem. Mais do que o esporte, o racismo é o maior desafio que Boone enfrenta para levar o time adiante.

Cidade dos homens

Cidade dos homens
Resumo: Aos 18 anos, Laranjinha e Acerola estão prestes a ingressar na vida adulta. Questões como filhos, mulheres e emprego, bem como as responsabilidades relacionadas a esses assuntos, permeiam as aventuras dessa dupla de amigos que mora na favela Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.

O clube do imperador

O clube do imperador
Resumo: Baseado no texto The Palace Thief, de Ethan Canin, O Clube do Imperadorconta a história de William Hundert, um professor apaixonado pelo trabalho que tem sua vida pacata e controlada totalmente mudada quando um novo estudante, Sedgewick Bell, chega à escola. Porém, o que começa como uma terrível guerra de egos acaba se transformando em uma profunda amizade entre professor e aluno, a qual terá reflexos na vida de ambos nos próximos anos.

Sociedade dos poetas mortos

Sociedade dos poetas mortos
Resumo: Em 1959, John Keating volta ao tradicionalíssimo internato Welton Academy, onde foi um aluno brilhante, para ser o novo professor de Inglês. No ambiente soturno da respeitada escola, Keating torna-se uma figura polêmica e mal vista, pois acende nos alunos a paixão pela poesia e pela arte e a rebeldia contra as convenções sociais. Os estudantes, empolgados, ressuscitam a Sociedade dos Poetas Mortos, fundada por Keating em seu tempo de colegial e dedicada ao culto da poesia, do mistério e da amizade. A tensão entre disciplina e liberdade vai aumentando, os pais dos alunos são contra os novos ideais que seus filhos descobriram, e o conflito leva à tragédia.

Com mérito

Com mérito
Resumo: Monty é um estudante de Harvard prestes a se formar. Quando seu computador quebra, ele fica apenas com uma cópia impressa de seu trabalho de graduação e corre pra tirar uma cópia, mas tropeça e o calhamaço cai no porão de um prédio. Ali se abriga o mendigo Simon, que pega o trabalho e chantagea Monty: para cada página do trabalho, ele quer um dia de casa e comida. E assim Monty e seus companheiros de república são forçados a conviver com Simon, um relacionamento que aos poucos se transforma em amizade. O mendigo está doente, teme morrer logo e começa a rever os erros de sua vida. E pode não ser culto, mas é capaz de ensinar algumas coisas sobre a vida para estes estudantes de Harvard.

O Nome da Rosa

O Nome da Rosa
Resumo: Adaptação do livro de Umberto Eco. Sean Connery faz o Sherlock Holmes dos monges, tentando solucionar uma série de assassinatos ocorridos num mosteiro do século XIV.

Meu mestre minha vida

Meu mestre minha vida
Resumo: Arrogante e autoritário, o professor Joe Clark é convidado por seu amigo Frank Napier a assumir o cargo de diretor na problemática escola em Paterson, New Jersey, de onde ele havia sido demitido. Com seus métodos nada ortodoxos, Joe se propõe a fazer uma verdadeira revolução no colégio marcado pelo consumo de drogas, disputas entre gangues e considerado o pior da região. Com isso, ele ao mesmo tempo coleciona admiradores e também muitos inimigos.

Perfume de mulher

Perfume de mulher
Resumo: Frank Slade é um ex-coronel do exército cego que leva o jovem estudante Charlie Simms para um final de semana em Nova York, no feriado de Ação de Graças. Durante a viagem, Frank revela ao jovem Charlie seus planos: visitar sua família, comer em bons restaurantes, dormir com uma bela mulher e, depois de tudo, cometer suicídio. O filme acompanha os dois durante o fim de semana, quando situações emocionantes os ensinam sobre os relacionamentos e significados da vida.

Em luta pelo amor

Em luta pelo amor
Resumo :Vida da cortesã veneziana do século XVI, Verônica Franco, lendária por seus dotes verbais e sexuais e habilidade para virar as cabeças de diplomatas estrangeiros. Sua busca insistente pelo amor do nobre Marco Venier, uma iminente epidemia e a perseguição da Igreja são as ameças de sua ruína.

Escritores da liberdade

Escritores da liberdade
Resumo: Erin Gruwell é uma jovem professora que leciona em uma pequena escola de um bairro periférico nos EUA. Por meio de relatos de guerra, ela ensina seus alunos os valores da tolerância e da disciplina, realizando uma reforma educacional em toda a comunidade.

A Voz do coração

A voz do coração
Resumo: Ao receber a notícia do falecimento da mãe, o reconhecido maestro Pierre Morhange volta para casa. Lá, ele recorda sua infância por meio da leitura das páginas de um diário mantido por seu antigo professor de música, Clément Mathieu. Na década de 40, o pequeno Pierre é um menino rebelde, filho da mãe solteira Violette. Ele freqüenta um internato dirigido pelo inflexível Rachin, que enfrenta dificuldades para manter a disciplina dos alunos difíceis. Mas a chegada do professor Mathieu traz nova vida ao lugar: ele organiza um coro que promove a descoberta do talento musical de Pierre.

Vem dançar

Vem dançar width=
Resumo: Pierre Dulaine é um dançarino profissional que resolve trabalhar voluntariamente numa escola de dança do sistema de ensino público nova-iorquino. Enquanto sua formação bate de frente com os desejos de seus alunos, juntos eles criam um novo estilo de dança. Baseado em história real.

Conrack

Conrack
Resumo: Um homem branco chega em uma ilha quase inteiramente habitada por negros, com o objetivo de dar aulas na escola local. Lá ele enfrenta resistências para poder dar uma educação melhor aos seus alunos.